domingo, setembro 27, 2015

Fazer trabalho voluntário no exterior, por que não?



Fazer trabalho voluntário no exterior pode ser uma opção sim. Afinal, solidariedade é solidariedade, e tem tanta gente precisando de ajuda no mundo quanto nós mesmos. Mas claro que tomar cuidado e se planejar é sempre básico!

Primeira dica importantíssima: se informe MUITO sobre o que vai fazer. Estava pesquisando sobre isso, e fiquei surpresa com a quantidade de pessoas denunciando abrigos irregulares, contando experiências mal-sucedidas e etc.

Fazer trabalho voluntário no exterior é uma experiência gratificante para ambos os lados – você vai conhecer muita gente, aprender muito (cultura, costumes), e vai ensinar muito. E o mais legal é que existem vários programas de trabalho voluntário que são adaptáveis, e você pode escolher algo de acordo com a sua área ou habilidade. Por exemplo, se você fala bem inglês, pode dar aUla para uma comunidade carente, ou se você é engenheiro, pode ajudar a construir casas sustentáveis.

Pense bem

Que tipo de trabalho você quer fazer? Em qual país? Pesquise na internet e faça uma lista. E claro, veja se o lugar é realmente sério, pra você não ter imprevistos e nem surpresas quando embarcar.

É trabalho!

Se chama trabalho voluntário porque, apesar de todas as condições, não deixa de ser trabalho. Ou seja, você tem que se dedicar ao máximo. Claro que você vai ter tempo pra "turistar" e tudo mais, mas se você vai viajar com o objetivo de fazer trabalho voluntário, direcione seu foco para esse objetivo. Existem diversos tipos de programas disponíveis, mas não adianta você se dedicar parcialmente, ou querer entregar umas balas pra umas crianças carentes e se achar o salvador da pátria.

Cuidado!

Todo cuidado é pouco. Em lugares mais pobres, como África e Camboja, foram registrados casos de irregularidade. É difícil acreditar, mas em orfanatos, muitas vezes, as crianças não são totalmente órfãs. Elas são colocadas lá para atrair turistas (muitas vezes com o consentimento dos próprios pais, que não têm condições de dar uma vida melhor pra elas e acabam deixando elas lá) e trazer dinheiro para essas “organizações”.

Nada contra fazer trabalhos relacionados às crianças – vários hospitais e instituições oferecem essa oportunidade. Mas, nesses casos, especificamente, é legal ter mais cuidado.

Depois disso, é só arrumar as malas! E uma última dica: ouvi da galera também que o legal é não ficar menos de um mês, pra aproveitar bem a experiência.

Alguém aí já teve alguma experiência com trabalho no exterior? (Boa ou ruim, eu quero saber!).

Bom domingo, e até a próxima!

Por: Fernanda Lagoeiro
Foto: Reprodução/Semente do Esporte

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