domingo, julho 06, 2014

Propaganda inova ao tratar de igualdade de gênero

O jogo de futebol acabou e o comentário geral é que o atacante jogou “como uma menina” – ou, “como uma mulherzinha”! A frase também pode ser ouvida nas ruas quando um homem dirige, ou quando um garoto perde uma corrida ou briga. Há tempos e em diferentes culturas, dizer que alguém fez algo “como uma menina” tende a ser pejorativo. Mas por que ser mulher e fazer coisas como uma mulher é ruim? Esse foi o questionamento da marca de absorvente Always em um vídeo para pensar, questionar e mudar.

Criado pelas agências Leo Burnett’s de Chicago, Londres e Toronto, dirigido por Lauren Greenfield, o vídeo convida adultos e crianças para um experimento. Eles deveriam correr como uma mulher, arremessar como uma mulher e brigar como uma mulher. No teste, os adultos entenderam o “como uma mulher” de maneira pejorativa, da mesma forma que a frase vem sendo utilizada há séculos. Surpreendentemente, contudo, as meninas voluntárias fizeram bonito: elas correram, arremessaram e brigaram de verdade, com a força e a determinação de uma mulher.

Após o experimento, o grupo de adultos e o garoto que entenderam a expressão “como uma mulher” de forma pejorativa assistiram ao vídeo das meninas e compreenderam o erro. É preciso questionar a cultura do machismo para garantir às mulheres a consciência de seu poder e força. Dar uma conotação pejorativa e fraca ao ser mulher é tornar insegura e submissa a menina que entra na adolescência e na vida adulta.

 Assista ao vídeo:





Fontes/vídeos : Hypeness e Always 

Nenhum comentário:

Postar um comentário