quarta-feira, dezembro 12, 2012

Hospitalhaços tem projeto aprovado pela Lei Rouanet


Sem tirar um centavo do caixa, empresas podem transformar recursos de impostos em oficinas culturais, transformando suas atuações em responsabilidades sociais, ganhando destaque e ajudando mais de 456 mil pessoas assistidas pela associação.

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Em dezembro de 2012 o projeto pedagógico do Hospitalhaços, que abrange três oficinas – “O Clown e sua poética”, “Oficinas de Artes em Ambiente Hospitalar” e “Oficina de Circo” – se enquadrou no artigo 18 da Lei Federal de Incentivo à Cultura e, por isso, a ONG está em busca de empresas parceiras para destinarem até 4% do Imposto de Renda, por meio da Lei Rouanet, ou abaterem até 100% dos seus impostos pelo PROAC – Lei de Abatimento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

O projeto, orçado em R$ 513.400,00, que visa ampliar e manter as atividades da associação, não causa impacto ambiental e beneficiará pacientes, acompanhantes e equipe da área da saúde de 12 hospitais da Região Metropolitana de Campinas e um Hospital em Recife. “Empresas de todo o país podem apoiar nossa causa, dedicando um olhar mais atento à associação Hospitalhaços que está a 13 anos atuando de forma ética, humana e comprometida com a recuperação e o bem-estar das pessoas atendidas”, alerta Mário Eduardo Paes, coordenador da ONG e responsável pelo Projeto.

Segundo Paes, o projeto busca capacitar e formar voluntários para a realização de atividades programadas, fundamentadas ideologicamente na humanização hospitalar, e tem como objetivo principal ampliar a visitação semanal aos hospitais. Ele explica que as atividades que serão realizadas com o projeto, sempre dentro dos Hospitais, consistem na implantação, manutenção e administração de brinquedotecas; na produção de espetáculos teatrais e musicais; na realização de oficinas de artes plásticas, teatro e circo para a capacitação de voluntários e, por fim, na contação de histórias.



Um único projeto, vários benefícios
O projeto, que foi recentemente aprovado, é abrangente e capacita voluntários para realizar atividades que vão do artesanato à profissionalização em técnicas circenses além de prepará- los  para trabalhar diretamente com os pacientes.

Para a atriz, professora e supervisora do projeto, Adelvane Néia, a oficina teatral “O Clown e sua Poética” tem como objetivo trabalhar o estado do palhaço no ator, trazendo a prontidão para estar em cena, e poder transitar do cômico ao sensível, enfrentando a fragilidade humana. Para ela, o mais importante não é ser engraçado mas, sim, desprender de estereótipos. “A comicidade requer rapidez de raciocínio, perspicácia e flexibilidade de pensamento, ferramentas altamente necessárias para os voluntários que trabalham nos hospitais, pois lidam o tempo todo com a dor, a solidão e a incerteza em relação à cura”, comenta.

As “Oficinas de Artes em Ambiente Hospitalar”, sob os cuidados da coordenadora Lucila Fernanda Guedes Bertolini, atenderão crianças, adolescentes e seus familiares ou acompanhantes. Com o objetivo de envolver e descontrair, as oficinas serão inseridas no cotidiano hospitalar possibilitando a relação e a exploração de técnicas e materiais, trabalhando a capacidade afetiva e cognitiva, além da coordenação motora. “As pessoas se sentem mais capazes e descobrem o poder de realizar aquilo que lhes dá prazer, e também são despertadas para algo positivo, que as ajudam inclusive, na melhora do tratamento médico e a suavizar o esgotamento provocado pela doença e pela ausência de atividades cotidianas”, revela Lucila.

Já a “Oficina de Circo”, tem como proposta capacitar voluntários com técnicas circenses para que possam se apresentar em hospitais com mais know-how e confiança. Luiz Rodrigues Monteiro Júnior, responsável por ela, enumera as habilidades que serão apresentadas para os pacientes: malabarismo, equilíbrio em perna de pau, acrobacia em solo, e vivência de circo. Para ele “é gratificante ver sorrindo, nem que seja por um instante, pessoas que estão acamadas, esquecendo-se da dor porque estão vendo pessoas se dedicando exclusivamente a elas de modo lúdico, e não somente voltadas para o tratamento médico”.


O Projeto será apresentado em Paulínia, Sumaré, Americana, Campinas, Hortolândia, Valinhos e Pernambuco. O prazo para a execução do Projeto é de um ano, com início em janeiro de 2013 e término em 31 de dezembro do mesmo ano. As empresas que derem seu apoio terão sua marca divulgada em todas as peças publicitárias previstas no planejamento (anúncio, folder, banner, faixa, outdoor, cartaz, pôster, folheto e site).

Os interessados devem entrar em contato com Mário Eduardo Paes pelo telefone  (19) 3237-2603 ou pelo e-mail apoio@hospitalhacos.org.br.
Para saber mais sobre o trabalho do Hospitalhaços, acesse www.hospitalhacos.org.br

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